Hoje descobri que as "panelas" prevalecem em qualquer ambiente de trabalho. E que alguns que se dizem "amigos", não passam de colegas de trabalho.
Mas e quando esses colegas deixam a ética de lado, e não sabem separar a vida pessoal da profissional... O que fazer??? Como proceder? A quem reclamar? (Se é que isso adianta).
Hoje percebi que não vale a pena "bater de frente". Descobri que existem médicos e médicos, enfermeiros e enfermeiros... Que afrontar alguém hierarquicamente superior pode acabar desfavorecendo o paciente.
Agora pergunto:
- "Que diferença faz se o paciente é SUS ou CONVÊNIO?"...
- "Que culpa tenho eu de trabalhar em um setor que ainda não disponibiliza todos os recusros necessários para um excelente atendimento personalizado?"...
- "Por que, qdo mais se precisa do superior, não se obtém retorno?"
"Por quê, por quê, por quê???"
A resposta? NINGUÉM É MELHOR DO QUE NINGUÉM.
Um diploma, a independência financeira aos 20 e poucos anos, não torna as pessoas melhores. O que nos diferencia é algo mto maior... HUMILDADE. E pessoas medíocres não entendem mensidão desta palavra.
Mas minha indignação não está limitada à uma única pessoa... O que me revolta é todo um sistema, no qual pessoas perdem suas identidades e passam a agir como marionetes.
O que me dói, no âmago, é a minha maior descoberta de hoje: NÃO ESTOU NO TRABALHO PARA FAZER AMIGOS. AMIGOS SÃO APENAS CONSEQÜÊNCIAS!
Estou no trabalho sim, para atender com excelência e ajudar o próximo. Porém para isso, sozinha eu não basto. Preciso de bons médicos, de uma boa equipe de enfermagem e de uma supervisão que me dê o respaldo necessário (principalmente aos finais de semana).
Infelizmente perdi pessoas que considerava amigas. Felizmente agora eu vejo o que antes todos diziam e eu não conseguia enxergar.
Como diz Exupery: "O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS".